Pergunto-me de tempos em tempos:
onde erramos com as pessoas erradas?
Pergunto-me também: onde
acertamos com as pessoas certas?
E sabem... Chego a conclusão de que
não há nenhuma diferença. Apenas tenta-se ser fiel a si, da melhor maneira possível,
porém nem sempre essa é a melhor maneira de fazer as coisas. Ser fiel a si e se
machucar é tolice. Ser fiel a si e machucar a outros é pior ainda.
Olho essas pessoas erradas, as
correlativas conjuntas me dizem o quão estava certa em ser errada também. Não,
não deve fazer nenhum sentido... Hoje eu sei que basta fazê-lo para mim.
Olho a pessoa certa, sem
interferência alguma externa e isso me diz o quão errada sou em insistir na
falta de acertos das coisas que não são tolas e penso que elas o são. Sim, isso deve ter tido algum sentido, mesmo
que parco, um sentido... Hoje eu sei que mesmo que eu escreva asneira, serei interpretada
de alguma maneira.
Escrever sobre o ontem e o amanhã
me parece tão incerto, faltam dados, não existem mais as fontes de outrora, nem
as quero mais, e as de amanhã estão parcas em minhas mãos, tentando certa
exatidão de sua existência de ser o que é. Tentando eternizar-se em seu
infinito. Esse sim, não é um diminutivo.
Perdoem, perdoem... Minha alta falta
de coesão.