30 de julho de 2011

Perdido, apenas.

"Profundamente no meu sono, 
meu sonho volta a memória de um dia
E haviam algumas mentiras nas suas palavras...
"
Lost My Music - Aya Hirano



Em silêncio eu fiquei ouvindo toda a história.
Aquela que jamais eu quisera ouvir.
E eu falei mentiras. Eu concordei. E eu disse: "que bom que você se sente bem"
Mas meu coração estava sem resposta. Eu falei por falar.
Não foi algo que pensei pra dizer.
Não foi o que você pensou que fosse. Não é que eu não queira que seja feliz.
Mas eu não consigo suportar essa idéia.
Somos todos egoístas no final. Ela é linda, por sinal.
E eu que nunca tinha mentido... Para ti.
De que sonho distante eu vi você dizendo coisas inesquecíveis para mim?
E porque eu acordei? E por que você partiu sem mim, tu que nunca esteve aqui?
Eu ainda não sei o que você sentiu.
Honestamente, eu não tenho a menor intenção de saber.
Sou alguém importante para você, não?
Não. Sou só um fantasma do Nada de onde nosso laço veio.
E ainda estou aqui. E ainda sou o mesmo.
Ela é realmente bela. Sinto inveja. Sua e dela.
Escrevi muitas vezes por ti, não que isso seja importante, mas veja
Eu não esqueci que você é minha maior musa.
E eu, me perdi quando eu vi você ali.
Longe do limbo destinado a pessoas como eu e você.
É como se fosse o paraíso, não? Amado ser.
Um dia eu ainda vou isso conhecer? Sei lá, nem quero saber.
Não tô pronto. Nem no ponto.
Sou só um mísero pierrô, afinal.

29 de julho de 2011

Magnet, apenas.

Uma delgada chama queima no limite do meu coração
Sem avisos, se espalha em uma paixão ardente
Minha borboleta, voando em torno disso caóticamente
Escamas caindo em sua mão

Eu estou nas suas mãos dos lábios para a língua
Mesmo que isso seja algo imperdoável, as chamas crepitam ainda mais alto

Eu quero te abraçar, eu quero que você me diga
Que você não acha que isso seja um erro
Eu quero que você me beije, eu quero que você me refaça
Eu quero me afogar nesse momento de cativação

A cada momento, é mais difícil de me conter
Se isso é amor, quero usá-lo em minha manga
O "sentimento estranho" se torna uma saudade insuportável
Eu seguiria você até o fim do "para sempre"

Se meu coração se perdesse eu ficaria facilmente aliviado
Eu sinto a ternura desse sonho que nunca virá novamente

Não há chance alguma em nossa realidade
Se nos tocamos, eu sei que nós podemos
Nunca voltar e estará tudo bem...
Você é tudo no mundo para mim

A ansiedade chega com o amanhecer para me encontrar ainda chorando
Quando você sussurrou "Está tudo bem", eu ouvi lágrimas na sua voz também?

Eu quero te abraçar, eu quero que você me diga
Que você não acha que isso seja um erro
Eu quero que você me beije, eu quero que você me refaça
Eu quero me afogar nesse momento de cativação

Eu estou preso a você como um imã
Mesmo que eu me vá, nós devemos encontrar um ao outro novamente
Eu te toquei, eu posso nunca voltar e estará tudo bem
Você é tudo no mundo para mim...

17 de julho de 2011

AoiHana, apenas.

O que dizer deste anime? Ele cheira a flores, chás e doces. rs
Assisti ele todo em um só dia. são 11 episódios e é tão... Leve(?). Na verdade não sei como descrever. Coloquei leve pois ele me transmite serenidade, os gráficos principalmente. A arte dele é muito bela. Não pela história. Não acredito que alguém irá chamá-la de "leve". É um drama romântico, onde a maioria dos personagens principais foram bem explorados. Para um anime de 11 episódios, isso é bem bacana. Na verdade, tenho assistido alguns animes assim, Ano Hana também é curtinho e muito bem trabalhado. Mas não há comparação entre eles além do fato de terem 11 episódios. rs
Minha personagem favorita é a Yasuko Sugimoto, seu estado emocional e sua atitude são bem familiares, e eu gosto de personagens como ela. Embora ela seja uma fraca, se faz de forte. É do arquetipo "as aparências enganam," mas eu não consigo não gostar dela. Esse é um anime bastante artístico. Gosto de animes assim. Não são intimidadores, são fofos. É isso.

14 de julho de 2011

UmNavioParaAMorte, apenas.

O Julgamento
Que Injusto. Foi o que pensei quando eu e minha irmã fomos condenados a embarcar sem volta para algum lugar desconhecido. Eu sabia que era algo ruim pela posição indiferente das pessoas, tratando-nos como gado. Ela, minha gêmea e muito mais forte e habilidosa que eu, calada, igual a aqueles que nos julgavam, e junto de nós, uma multidão. Essa multidão era uma multidão de culpados, culpados por algo que nem nós sabemos. Estou indignado por ser tratado desta maneira. Mas cá estou eu. Embora não veja armas, a multidão se aglomera como se fosse o dia de pagar os seus pecados. Eu observo, e meu rosto reflete um misto de perguntas e desafio. Um orgulho bobo nesta hora de desespero. Passa o julgamento, e todos se vão. E eu fico Cá, em pé na chuva esperando o nada. Minha irmã me deixou só. Ela voltou pra casa, tinha coisas para fazer, honestamente eu não sei o que. Já que vamos morrer, o que deveríamos fazer agora, então? Nós tínhamos uma passagem só de ida para algum mundo desconhecido e enganoso. E eu, aqui na chuva, tentando não fazer nada de ruim para mim. Ou em mim.

Dia do Embarque
É um navio enorme, mas um tanto diferente, a proa é arredondada e não funilada como nos outros navios que já vi. A popa também é assim, o que dá a idéia que estou entrando em uma grande banheira. O pior é a feição que vejo nesse povo, um olhar vazio e inexpressivo, são realmente como gado. E lá vão eles. Estou  esperando minha irmã voltar de não sei onde, escorado num canto do cais. E vejo as pessoas passando como zumbis. Eles não falam, não tem nenhuma vontade própria. Na verdade o único que parece ser humano sou eu. Os tons são cinza. Só existe o cinza neste meu mundo. Houve algum dia que avistei outras cores? Não me lembro. Passa agora um gordo orgulhoso e altivo para dentro do barco. Talvez ele seja como eu ou talvez ele seja um idiota. Pois de nada adianta esse orgulho todo se vamos todos morrer. Minha irmã vem, não sei de onde para o meu lado, seu vestido não é como o das outras mulheres, é um cinza escuro, quase a mesma cor da minha roupa. Ela também se comporta como zumbi na maioria das ocasiões. Mas ela é esperta e fiel. O que nos últimos tempos tem sido raro. Lembro que minha avó era muito inteligente. Ou pode ser que não, quando ela morreu, eu tinha sete anos. Minha irmã agarra meu braço como se eu fosse uma rocha de salvação. Ela tem medo. Mas ela olha para dentro dos meus olhos e simplesmente sorri. Um sorriso fraterno, quase de mãe. E eu sinto uma imensa vontade de chorar. Mas deixo essa vontade se calar olhando o horizonte. Eu não vejo nada, o mar reflete o cinza do céu. A única coisa que se distingue é a enorme banheira negra ao meu lado esquerdo. Embarcamos. O Tempo se passa diferente quando se tem a eminência de um desastre. E o Tempo passou que eu nem vi ele por perto. As pessoas vão de um lugar para o outro, mas eu estou só. E continuo observando todos os detalhes. Antes da condenação eu era um mago. Não daqueles de poções, eu criava ilusões. E as pessoas zumbis sorriam. E os sorrisos delas pagavam minha vida. Agora estou aqui na banheira negra e nenhum sorriso. Vejo muitas crianças correndo, mas elas só gritam, nada de felicidade em seus rostinhos bonitos. Não me viro para ver o mar, prefiro ver as pessoas que ver o lugar. 
Estou no convés, na proa e a minha frente existem caixas de papelão que não entendo o sentido delas. São caixas grandes, como se fossem de carga, elas não deveriam estar no porão? Se carregam algo, isso poderia se perder facilmente aqui ao relento. O gordo para do meu lado e pergunta o motivo de eu estar ali indo para lugar algum. Eu o encaro e respondo: provavelmente o mesmo motivo do resto deste povo, por nada. Ele ri. As pessoas ficam olhando para ele como se não fosse deste mundo. E até mesmo eu não gostei de sua postura, parecia um louco. Ou melhor, talvez a risadaria fosse desdém. Ele então diz: "Como nada, meu caro? Todos nós fazemos algo de errado uma vez ou outra. somos todos culpados, destinados ao vazio." Concordo com ele sobre as coisas erradas que todos cometem, mas que direito tinham os outros sobre isso? Que mal fiz a eles? E o gordo abre seus olhos mais do que a natureza lhe permitiria. Talvez ele não esperasse uma resposta como essa, pois não são afirmativas. E toda essa gente só sabe dizer sim e não. "Você pensa... É estranho, eu também penso nisso. Pensei ser o único e agora que te vejo, não tenho mais orgulho de mim." Seu rosto, de altivo e risonho se torna desaprovação e desafio. Foi quando tudo começou a desandar. Não sei de que calor ou chama veio, as caixas começaram a queimar. O povo-zumbi parecia pouco se importar. E eu comecei a me desesperar. Vamos morrer, mas não queimados. De novo não. Tento sair correndo, mas o gordo pegou meu braço direito e diz: "você vai pagar." E coloca em meu  braço duas coisas que parecem ser pulseiras brancas, com um pino para cima, cada uma. 
Minha irmã vem em minha direção. E eu penso que é agora que as coisas vão pro brejo. Tenho que pensar rápido. Digo a ela para avisar do fogo aos dirigentes, capitães ou sei lá o que movem aquele navio. Eles têm que voltar. Ela vê as pulseiras e não gosta nada, mas vai. Mal ela saiu o barco já dava meia volta em direção a terra. O gordo ia de encontro às chamas. As pessoas ao redor pareciam não ligar, e eu decidi sair dali, o melhor é ir para a popa. Mas quando já eu ia saindo o gordo grita que não. Que eu não ia, eu deveria queimar com ele, por eu deter o saber. Então eu saio correndo, não sei com que dispositivo, o gordo fez sair dos pinos das pulseiras que colocou em mim fios que me ligavam a ele. Sua força é monstruosa. Ele me puxa como se eu fosse um boi para abate. Quando dei por mim, estou mais próximo das chamas que deveria estar. Toda a parte onde elas estavam já se consumiu, e as chamas vão para cima e para os lados e não para  os lados e frente e acima como costuma ser. O gordo gritava que temos que morrer o tempo todo. Minha irmã está do outro lado, me olhando. Ela salta o fogo da borda e com um punhal ela corta as linhas que me ligavam ao gordo. Esse choque foi tão grande para o gordo que ele foi caindo para bombordo. Neste movimento, quase instintivo, vou com minha irmã para o lado oposto. Não sei como, mas o gordo parecia levar todo o peso da embarcação com ele, pois à medida que ele ia caindo, o navio ia com ele também. 
A partir de então as pessoas correm, e eu tento ficar mais a estibordo quanto for possível. O gordo vai caindo no mar e a banheira acompanha-o até a sua descida. E inacreditavelmente, após sua saída, ela vai voltando ao seu lugar. Mais da metade do fogo caiu no mar junto com o gordo. Foi como se o seu desejo de ser queimado por deter o saber fosse atendido. Nesse mar cinza, não há como o fogo se apagar pelas águas. O resto que ficou no navio, estava como que grudado as paredes do convés, e ia tragando o resto da parte superior. Sempre para cima e para os lados, talvez um dia esse fogo alcançasse os céus, foi o que pensei naquele momento. O Tempo mais uma vez passou por mim sem que me desse conta dele. Já o perdi de vista várias vezes, mas hoje foi tão abrupto que pensei estar dentro de um sonho. Minha irmã desde que cortou aqueles fios que me ligavam ao gordo não desgrudou de mim, como se soubesse que eu dependia muito da presença dela. Às vezes ela olha para mim, eu retribuo com um sorriso um tanto torto, então ela sorri maravilhosamente e me salva mais uma vez. Penso então como as coisas pequenas são importantes nos momentos mais difíceis. As pessoas zumbis também sobreviveram, não sei como, não consegui captar, foi tudo tão rápido que foi como se eles tivessem sumido por aquele tempo e voltado quando a banheira retornou ao seu equilíbrio. É um mistério e uma tristeza para mim, já que estava deveras interessado nessa gente.

O Porto
Desembarcam aqueles que sobreviveram. Embora tenha para mim que o único morto foi o gordo. No final não interessa, eu queria fugir dali, junto com minha irmã. Deve existir alguma terra não sei onde para pessoas que fugiram de lugares como Cá. Não cometi nem a minha irmã nenhum crime. Conheço as leis daqui e ela também. Nós íamos dentro de certos lugares escondido, para ler. Eram locais tão grandiosos que não encontrariam duas pessoas mesmo que elas estivessem aos berros. Talvez nosso erro tenha sido viver. Ouvi em algum lugar que os que governam Cá deveriam desfazer de certos "custos a mais".  Não entendi muito bem, nós não recebemos nada dos governantes, nunca. Conseguimos sobreviver com as nossas ilusões muito bem, obrigado. Então o Tempo passou novamente muito rápido para que eu lhe dissesse o quanto o admiro, estou indo tomar outro navio. Minha irmã já foi há algum tempo, eu estava querendo me lembrar de certa coisa, mas acabei esquecendo o que era. Então eu fui de encontro ao Porto. Quando cheguei ao cais disse que deveríamos sair dali. Ir embora. Nós não somos zumbis como os outros, nós somos mágicos. Ela segura uma das crianças que a rodeava e diz que ela fora mandada Ali e Ali deveria ficar. Era o seu lugar, sua pátria e mãe. Pois estava Ali porque queria e não por ter sido condenada. É sua opção de vida ir para a Morte Ali.
E ela sorriu para mim dizendo que esse era o destino dela e não o meu. Que eu deveria seguir para Lá, lugar onde tem muita gente de Cá, mas são gente diferente da de Cá, são pensantes como eu, mas não são decididas como ela. Pensantes devem viver para pensar, decididos vivem para o Destino. E o dela é embarcar Ali. Meu rosto se contorceu de dor e angústia, ela é metade me mim. Mas antes que eu pudesse dizer não ela já tinha sumido, e eu vou agora para Lá, o lugar onde poderei pensar sobre tudo isso que se passou comigo. E mais que isso, pois como minha irmã disse esse é o meu destino.

12 de julho de 2011

Cegos, apenas.

Existem certas importâncias que com o passar das épocas, elas podem ter sentidos diferentes. Como tudo muda, importâncias também estão incluídas. Mas vejam só, elas dependem não só da época, mas do indivíduo. Cada um é um mundo inteiro, não há como se prever se aquela pessoa está ou não incluída no contexto da época, a não ser que a conheça. Importância... Palavra que remete a aquilo que damos prioridade. O que você tem dado prioridade nos últimos anos? E nos últimos meses? Quando paro para analisar, a maioria das pessoas vai dizer algo sobre seus desejos e aspirações. É raro que digam algo com consciência coletiva e não singular. É raro que as coisas que um indivíduo priorize sejam de domínio publico ou o outro. É como se estivessem cegos diante do alheio, ou melhor dizendo, do próximo que tanto nos pregam para amar. Santos só são santos pois fizeram milagres, e os milagres jamais são nele. Santos também pecam. Assim como os deuses. Assim como eu e você. Mas perceba, o Brasil é o palco perfeito para que ladrões, corruptos e malfeitores mil sejam estrelas nacionais. Nossa legislação é branda com os errados e severa com os certos. Direitos menores que os deveres sempre. Quer prova? Basta olhar qualquer contrato que você assinar. Você paga multa por não fazer determinado ponto, mas não ganha nada se eles cometerem algum deslize. O lesado será, na maioria das vezes, o injustiçado. Ah... Justiça é uma palavra bonita, mas que a maioria dos brasileiros não convive com ela. É triste, pois uma parte de seu país melhora em detrimento de outras tantas. Quando se coloca na balança, os erros são maiores do que os acertos. 
As importâncias, onde elas estão? A importância que cada cidadão tem, onde está ela, União? E você leitor, o que tem priorizado? Está enxergando bem ultimamente? E o que tem visto? Seus desejos ou seus medos? Somente aqueles 7 metros que estão a sua frente? Bem aventurados aqueles que olham o mundo como uma coruja. Amém.

5 de julho de 2011

Maispormenos, apenas.

É um sentimento diferente, sabe?
Não é o que eu gostaria.
Mas é melhor que o nada que havia.
Não é felicidade.
Mas está perto da... não sei.
Algum tipo de contentamento, não sei... não sei.
É bom e não é.
Não é como se eu pudesse dizer que senti sua falta.
Não é como se tivesse passado... muito menos superado...
Pois eu ainda sinto falta.
Mas eu não sei... É muito mais do que eu achei que pudesse fazer.
Eu realmente estou contente!
Mas. Mas não é como antigamente.
Não é como se de um dia por outro eu pudesse.
Eu ainda não posso, não é?
Tem barreiras que sei que não devo ultrapassar.
Ei.
Eu não vou errar novamente.
Dessa vez estou atrás e dos lados, esperando por ti.
Só lamento não ser mais o que um dia eu talvez tenha sido.
Mas, de certa forma, eu me sinto bem melhor agora.

4 de julho de 2011

Gosick, apenas.

Gosick acabou. Antes de tudo, esqueçam Rozen Maiden, por favor. Nada de comparar, ok? Lá é lá e Cá é cá.
É... Lembra que eu disse que AnoHana era o melhor do ano? Gosick está na mesma posição. Não consigo dizer qual é o melhor. Gosick supera no quesito trilha sonora. O primeiro encerramento é uma das mais belas canções que já ouvi. O segundo também é bom. São 24 episódios de Gosick contra 11 de AnoHana, então... Por ter mais eps Gosick acaba conquistando mais (ou não!) pessoas.
Achei uma sacada de gênio criar um país ficticio para tratar de assustos da 1ª e principalmente 2ª Guerra Mundial. É como se falar sobre coisas que alfinetam as nações de uma forma mais "leve", soa como indiretas, que eu acho uma forma sublime de se tratar certos assuntos, principalmente se você é um artista. Lembro-me das músicas na época da Ditadura no Brasil, como as coisas estavam implícitas nos textos. Gosick me pareceu com Cálice do Chico. O último episódio em especial. Quando Kujo diz que ele pensa estar lutando para defender seus queridos (uma das partes que eu mais me emocionei), eu pensei: "Como isso é injusto! Ele não está ali para isso e embora ele saiba também, ainda sim está ali, defendendo os interesses egoístas de seu país. Mas pensar nos queridos é uma forma de prosseguir com fé. Isso não é covardia. Essa é a verdadeira força." E realmente, ele é a coragem em pessoa. Chorei feito criança no final do ep 23. Emocionei-me várias vezes no 24, mas... Não como no 23. O amor visto daquela forma, tão sacrifical é de cortar o coração. É lindo e triste. E foi surpreendente, eu não esperava aquele desfecho. Talvez por não ter pensado muito quando assistia, me deixei levar pelos acontecimentos, é tudo muito espontâneo em Gosick.
No começo, a idéia que Gosick passa para quem assiste é que ele é só mais um desses animes de detetive. Ledo engano. A partir de certo momento vão aparecendo os motivos disso e daquilo e, me perdoe a redundância, em outros você se pergunta os motivos para certos atos que vão vindo gradualmente. Engraçado... Eu me lembro que eu disse quando assisti o primeiro que eu talvez não seguisse a serie, o primeiro ep é um tanto entediante e não te dá aquela vontade de seguir adiante. Também esse negócio de colocar uma Lolita (ou uma boneca vitoriana ou é tudo a mesma coisa) pra papel principal e tal... E achei falhas nas piadas... Aquele cachimbo mesmo dela, achei que aquilo era algum tipo de cena cômica ou homenagem a Holmes, mas que falhou, pois não vi graça nenhuma naquilo... A idéia errada que Victorique passa pra quem assiste o primeiro episódio é aterradora! Eu pensei nela como uma riquinha mimada e muito mal educada, mas por algum motivo que não lembro mais assisti o segundo e quando vejo, estou aqui falando sobre o fim, que saiu essa semana nos trackers da vida... E amei. Com todas as letras, eu AMEEEEEEI mesmo! Falar sobre história, e de um jeito tão criativo, cativante (com o tempo você passa a gostar) e emocionante (quando as coisas tomam seu rumo) é ponto positivo! o// Ponto positivo para a bela animação também. Nada é feio em gosick. Até o mal é belo.
Esse é um anime que vale a pena ver. Meu personagem favorito é o irmão da Victorique, o Grevil de Blois. Ele é covarde e sabe muito bem de seus limites, o que deve e o que não deve fazer, porém ele sempre arruma um jeitinho (brasileiro) de mudar pequenos detalhes. Apesar de seu pai ditar as regras que ele segue cegamente, eu consigo entender o lado dele. Ele poderia sim, se rebelar, porém... Não faria diferença. Ele não é muito inteligente... Embora seja astuto. Ainda assim, a astúcia dele jamais ganharia da força e do poder de seu pai. Muitas vezes ele parece ser cruel, mas no fundo tem um bom coração. Este anime tem personagens muito bem feitos, embora alguns sejam mal trabalhados como o pessoal da academia. Além disso, algumas vezes você vai acabar se perguntando quem é quem e ele está de que lado, do ministério do ocultismo ou da academia (rs)... Houve certos assuntos que poderiam ter sido melhor abordados também. Não sei a causa desse resumo todo(já que tem mistérios que poderiam ter tido seu tempo resumido, de tão bobos ou sem importância para o enrredo, se a falta de tempo fosse o motivo) com coisas que mais tarde trariam perguntas a quem assiste. Isso deixou certos "buracos", digamos assim. Mas nada que tire o brilho do anime. Isso só ocorre nas melhores famílias (rs).
Enfim, ver Gosick é ter a certeza que a fonte da sabedoria pode dizer qualquer coisa, desde que os fragmentos do caos estejam presentes (!) rs. Se eu pudesse descrever Gosick com uma palavra, eu diria Graça. Pois é com graça, beleza e estilo que a história da Fada Dourada e do Shinigami Negro(ou seria do Monstre Charmant e o coelho?) é contada.

Busca, apenas.

Ando buscando.
Uma busca sem querer buscar.
Eu busco mudanças em mim e sei onde e como começar.
Mas a mudança consiste em querer mudar.
Ando buscando...
Querer.

3 de julho de 2011

TheFly, apenas.

Você sai para o salão de esportes
Luzes se apagam, é uma cena totalmente diferente
Luz em movimento, luz em movimento
O movimento se acende, e o som
É difícil se afastar
E você perde tudo
Nós perdemos tudo
Pode ter tudo isso em breve

Mas, o amor...
Vamos brilhar como uma estrela ardente
Caído do céu...
Hoje a noite

E, o amor...
Vamos cair como uma estrela ardente
Caindo do céu...
Hoje a noite


trechos, apenas.

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