Bateu aqui, já está ali do outro lado de lá e para cá nada mais se tem
E se venho, novamente, faceiramente, venho porque assim quis
Não por ter sido mandada, feliz ou infeliz, lá vou eu... lá vou eu... Hoje a festa é ná...
Continuo dançando na Labareda Flamejante Quente Úmida do Artico Sul
É um vento perto distante, um vento errante é o que sou.
São asas tão vermelhas, são escarlate. É de borboleta, é de andorinha.
É de coruja e de gavião.
É um par de cada em minhas costas, mas ninguém não vê ela não.
Aonde desci, anjinho cor de barro? Eu sorri para você. Ah, um sorriso doce, eu lembro.
Me apaixonei pelo seu corpinho pequeno e gracioso.
Foi por querer tuas mãos... Foi aí que o Eu que sou Vento estacionou.
Mas não se apegue, me largue logo. Sou Vento, não disse? Assim que o sopro acaba o fôlego se esvai.
Parei aqui, acomodei
Escrevi poema li e rasguei
Para pontuação nenhuma eu liguei...
Mas cá estou eu, acomodei
Escrevo e escrevendo isso, o falatório eu findei.
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