Uma flor negra abre-se branca.
Não se compreende os reais
motivos de tamanha mudança.
Somente a flor sabe que entre o negro e o branco
existem muitas semelhanças.
Porém, as distinções existem, a flor compreende.
São grandes e pequenas, depende de onde e de quem as vê ou as sente.
Somente a
flor sabe que entre o grande e o pequeno... Existe o próprio ser.
Não se engana
fácil o predador.
Não pode esconder eternamente seus odores.
Porém a flor sabe,
ela pertence a alguém.
Ela nasceu em um laboratório secreto, pelas bandas da
escuridão.
E iluminar com a alvura de seu tom branco-gelo é deveras espantoso.
Somente a flor sabe naquele lugar ermo que sempre há uma luz, mesmo na mais
densa escuridão.
Aquela flor que desabrochou somente por amor ao seu criador.
Somente
ela... Somente Ela sabe.
1 Comentários, apenas.:
Muito bem esse texto. Gostei dele todo, mas o final está muito bom.
"Somente a flor sabe naquele lugar ermo que sempre há uma luz, mesmo na mais densa escuridão.
Aquela flor que desabrochou somente por amor ao seu criador.
Somente ela... Somente Ela sabe."
Beijo
Postar um comentário