Eu tenho mundos em mim.
Muitos mundos,
Às vezes uma válvula de escape, às vezes uma alucinação, às
vezes um tesão.
Eu conheço muito bem todos meus mundos e que livro
fantástico eles dariam
Toda fantasia e mau humor acumulado que de dissolve ao voar
com o anjo da América ou fingir ser outro ser como a filha de Gaia, tudo eu,
mas nunca eu. Sou mais como os coadjuvantes, sou a lua que permeia os mares de
Aron, ou uma leoa que guia viajantes aos campos de arroz onde existe uma lama
sagrada e curativa.
Tenho locais com montanhas e centros urbanos de caos. Tenho nosso
próprio mundo refeito e outros construídos. Tenho casinhas de papel em árvores,
embora nunca tenha visto uma criança brasileira ter casas senão se lençóis estendidos
em cadeiras. Casa ambulante, casas saltitantes, uma casa tão aconchegante
quanto às de madeira.
Eu sonho, eu sonho muito. Escrevo meus sonhos, construo meu
próprio Sonhar. E meu Sonhar é muito perto do meu próprio Limiar. Sim, é no
coração onde os sonhos são construídos em mim. E meus mundos também, sempre
saem do lugar mais quente ou mais ermo. Os capítulos são construídos sempre na
escuridão, mas nem sempre tem a ver com solidão.
Contrariamente a minha demente construção de ser
E toda minha elocução sobre a solução
E o final?
O final começa no sonho, os meus mundos são meu prelúdio do
Sonhar,
Uma canção de ninar.
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