Tu. Es tudo que preciso. Alimento que me mantem vivo.
Tu. Es minha alma repartida. Minha estrela, minha guia.
Tu. Que estás ao leito a me amar.
Tu. Es meu devoto. A qual me devotei.
Tu. Meu mundo e o que existe ao redor.
Tu. O único ser que consigo enxergar.
Tu. A única flor a desabrochar num jardim esquecido pelos deuses.
Tu. Que não me deixa rimar.
Tu. Que sorri gentil e prende-me em si
Ama-me e eu... Amo-te.
10.06.2012
1 Comentários, apenas.:
Eu quis responder logo, mas... quis deixar, então, a inquietação se abrandar, para dar ar a razão.
Senti-me surpreso com o comentário, e feliz – por ti, e pela oportunidade de falar, rs.
Há três Fernandas na minha vida; você, uma ex/blogueira/escritora, como você, e uma amiga (que não se chama Fernanda, mas tornou-se, como personagem em meu livro – e eu bem sei porque escolhi esse nome. Para mim, é como elogio, pelo que me vem à mente quando penso “Fernanda”).
É engraçado perceber, em minha ótica, por minha perspectiva (real e imaginária), como são diferentes, têm caminhos diferentes e, ainda assim, me fazem sentir e pensar sobre as mesmas coisas: sobre essência, sensibilidade, visão, persistência, análise, inocência, amadurecimento, propriedade, valor e significância; empatia; tempo, e... vida; como ela... acontece.
Pensei muitas coisas desde que li seu comentário: queria ler algo novo. Não apenas. Não o mesmo de antes, mas de teu mundo novo, que deve ser o mesmo, e outro, como teus olhos devem ser, sendo os mesmos, atentos à outras coisas – muitas outras; presente e presenciado; já habitado, no ar, e na água, como imagino, em alguma metáfora de olhos que olham para esses meios estando, algum momento, dentro de algum deles; hora um, hora outro.
Entendo bem “tudo se basta no ser”. É maravilhoso. Não lembro mais tão bem, mas sei o que é.
Fico contente, e feliz de verdade, que tenhas Tu, que Tu exista, e que ser seja tão suficiente, por ser pleno. Porém, rs, não é apenas esse teu blog que leio, e há muito queria falar a ti: há animes e análises, e filmes e histórias, e as músicas que, aqui, ou em teus outros blogs, também ouço; há muitas coisas que já foram ditas, escritas, relevantes, e muitas outras que, eu acredito, sejam muito significantes, e importantes, que ainda precisam ser ditas; que só podem ser ditas por quem enxergou, por quem olhou, por quem sabe.
“Mas essa vivência de um mundo com cores me deixou menos propensa a deitar na escrita o que minh'alma grita” – também entendo – e porque entendo, sei que é, na trama do mundo cotidiano, nas histórias que nos rondam à volta, o que mais nos falta: mais quadros que falem e compreendam esse mundo, para que outros possam compreendê-lo, e vê-lo, possível e alcançável. “O verdadeiro retrato do mundo, pleno, em todas as suas corres”.
É o que mais nos falta, e é menos compreensível para todos (porque ninguém fala sobre quando é tomado – embora não seja sonho, rs – ou não está lúcido o suficiente quando fala, embriagados, rs).
Se puder, entre em contato: Alexandreluisvieira@hotmail.com Eu gostaria muito de poder conversar por algumas horas.
Grandessíssimo abraço. lógos.
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